IGREJA CORPORATIVA: UMA ALTERNATIVA

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (1Co 10.31)

Quase 100% dos membros de uma congregação local é formado por pessoas envolvidas com o mercado de trabalho. Pesquisas mostram que muitos cristãos, profissionais e executivos, estão abandonando essas igrejas tradicionais típicas.

Legalismo, misticismo, ilusionismo, curandeirismo, numerologia, idolatria, comércio de bênçãos e outras aberrações anti-bíblicas, têm levado muitos cristãos sinceros a buscarem alternativas para nutrir sua vida espiritual e tornar-se mais bem preparado para o ministério. Se por um lado, acredita-se que isso pode ameaçar a sobrevivência da Igreja, por outro, pensa-se ser a Revolução esperada pelos cristãos à séculos.

Nem todos que evitam a estrutura da igreja tradicional abandonaram sua fé em Cristo ou perderam o desejo de servir a Deus. Muitos executivos - escandalizados, descriminados ou explorados em suas igrejas - sentem que Deus quer ministrar por meio de seu trabalho, fazem o que Deus colocou em seu coração fazer. Eles estão aplicando o conceito hebraico de avodah ao unir os dois significados do termo: trabalho e adoração. Pensam como Fred Smith, um executivo cristão norte-americano: “Meu trabalho é minha adoração”.

Homes e mulheres de negócio estão se filiando a “comunidades alternativas de fé” ou as “novas formas criativas de igreja”, tais como: igrejas domésticas, igrejas corporativas, igrejas online, igrejas células etc.. Investem seus dízimos e ofertas em ministérios “paradenominacionais”, em “missões” ou em “agências missionárias próprias”, tomando as decisões quanto à forma pela qual seu dinheiro deve ser gasto na pregação do Evangelho.

Entre as alternativas criativas de igreja que vêm surgindo, está as igrejas corporativas:

"Igrejas corporativas. Igrejas corporativas, ou igrejas no ambientes de trabalho, são formadas por grupos de cristãos que trabalham na mesma organização e estabelecem uma forma de igreja em seu ambiente de trabalho. Os empregados, juntamente com suas famílias, encontram-se ali, adoram, compartilham a palavra de Deus, têm comunhão uns com os outros, recebem aconselhamento, dizimam, celebram a ceia e fazem tudo mais que se espera de uma igreja. Para a maioria deles, essa é a única igreja à qual estão afiliados."( Peter Wagner, 2007).1

Não creio que as novas formas de igreja substituirão em definitivo a forma de igreja tradicional típica que conhecemos. Ir a igreja aos domingos prestar um culto racional de adoração ao Senhor, ouvir a Palavra de Deus e ter comunhão com os santos, ainda é algo que atrai a maioria dos cristãos, inclusive eu.

Mas de segunda à sexta-feira, o trabalho é o ministério e a adoração desses servos de Deus. AVODAH!

1. Peter Wagner. Os cristãos no ambiente de trabalho, São Paulo: Ed. Vida, 2007, p.177

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